terça-feira, 3 de novembro de 2009

Pesquisa do Instituto de Tecnologia de Alimentos, ligado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (Ital/Apta/SAA), verificou a presença de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) - compostos orgânicos cancerígenos e que podem provocar mudanças no material genético das células - em óleos de soja encontrados no mercado. As análises apontaram a contaminação de todas as amostras coletadas, que pertenciam a diferentes marcas. O Ital é a única instituição no Brasil a realizar testes de detecção dos HPAs em alimentos.

No caso do óleo de soja, os resultados obtidos pela pesquisa - que avaliou 42 amostras coletadas ao longo de um ano - eram esperados. "Os HPAs são formados, nesse caso, durante a secagem da soja, pois, no Brasil, ainda se utiliza a secagem pela queima da madeira. Eles se depositam no grão e passam para o óleo bruto. Durante o processamento, ocorre certa diminuição, mas não perde 100%", diz a coordenadora do trabalho, Mônica Rojo de Camargo. A conscientização e a mudança de postura devem partir da indústria, já que o consumidor não tem como se proteger. Uma das alternativas é substituir o processo de secagem.

Os HPAs são gerados na queima incompleta de material orgânico. Essa importante classe de carcinogênicos (compostos cancerígenos) faz parte do dia-a-dia do homem, já que está presente na poluição ambiental e em muitos alimentos e bebidas, tais como hortaliças, carnes, café, chá, óleos e gorduras e grãos. Como conseqüência, sua presença em produtos alimentícios tem sido objeto de preocupação nos últimos anos. Eles oferecem risco à saúde caso sejam inalados, ingeridos ou se houver contato com a pele.

Mais de cem compostos diferentes foram identificados. Treze deles foram, contudo, classificados como carcinogênicos e genotóxicos (podem provocar mudanças no material genético das células) pelo Comitê Conjunto FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação)/OMS (Organização Mundial da Saúde) de Peritos em Aditivos Alimentares (Jecfa), em 2005.

Nesse contexto, o Ital iniciou, com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), um programa de monitoramento, estudos e pesquisas em HPAs, intitulado "Contaminação de Alimentos por Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos".

A ATUAÇÃO DO ITAL - "Quando mandamos o projeto para a Fapesp, a confirmação dos 13 compostos carcinogênicos tinha acabado de sair, então, não havia quase nenhum dado no mundo a respeito disso. O Jecfa fez uma recomendação para que os países pesquisassem o assunto para avaliarmos o risco a que o homem está exposto", disse a coordenadora do projeto. Ainda não há, todavia, limite mínimo de ingestão determinado, já que os organismos respondem de maneiras diferentes. Além disso, como o câncer está associado a múltiplas causas, é difícil estabelecer a relação precisa entre a exposição aos HPAs e o aparecimento da doença.

O mais novo lançamento da catarinense Nugali, o primeiro Chocolate Orgânico ao Leite do Brasil, torna-se referência de qualidade e saúde.

Das fazendas do interior do Brasil, a Nugali descobriu a fórmula para fabricar o primeiro chocolate orgânico ao leite do Brasil. Do cacau plantado sem agrotóxicos, ao leite e açúcar totalmente naturais e sem adição de produtos químicos, a empresa catarinense de chocolates lança no mercado um chocolate que, além de saudável, prima pela qualidade e sabor.

A receita é guardada a sete chaves, mas o diretor de produção da Nugali, Ivan Blumenschein, dá algumas dicas: "leva uma seleção especial de cacaus orgânicos e leite em pó integral, para que o chocolate fique cremoso, aromático e saboroso". A fórmula mágica do chocolate orgânico ao leite foi reconhecida pela Organização Internacional Agropecuária, a OIA, entidade que certifica os chocolates que atendem as especificações das normas internacionais de qualidade. Para receber o selo da OIA, a Nugali passou em todos os testes exigidos pela instituição, incluindo a pureza dos ingredientes orgânicos e as etapas do processo de fabricação em conformidade com todas as normas e orientações.



A desnutrição no câncer está relacionada com o agravo no estado de saúde geral do paciente. Além de aumentar os riscos para complicações pós-operatórias, diminui a tolerância ao tratamento antineoplásico, reduzindo a imunidade e, consequentemente, a resistência a infecções. Desse modo, prejudica o prognóstico do paciente oncológico, aumentando as complicações e a morbi-mortalidade, enquanto piora sua qualidade de vida(Bachmann et al.,2003; . Ravasco et.al.,2007).
O diagnóstico precoce dos distúrbios nutricionais e o início da terapia nutricional o mais breve possível podem influenciar favoravelmente na evolução clínica do paciente.

As desordens motoras do trato gastrintestinal são frequentes em pessoas com DM e estão relacionadas ao controle glicêmico. A gastroparesia é um dos distúrbios de motilidade mais comuns entre os diabéticos e afeta cerca de 58% dos indivíduos com Diabetes Mellitus (DM). Os sintomas se desenvolvem insidiosamente e se manifestam, geralmente, por saciedade precoce, perda ponderal, anorexia, plenitude gástrica, vômitos e náuseas pós-prandiais e distensão abdominal. A manifestação de esvaziamento gástrico retardado pode ser resultado da alteração da sensibilidade visceral aferente decorrente da neuropatia diabética. Episódios de hiperglicemia aguda podem provocar diminuição no esvaziamento gástrico tanto em indivíduos saudáveis como em diabéticos. A dieta direcionada ao paciente com DM tem por objetivo contribuir para a normalização da glicemia, atingir e manter o peso corpóreo adequado para o indivíduo, diminuir os fatores de risco cardiovascular, prevenir as complicações agudas e crônicas do DM e promover a saúde por meio da nutrição adequada. O manejo nutricional na gastroparesia diabética implica em modificações na consistência da dieta, oferecimento de pequenos volumes durante as refeições, exclusão de alimentos não tolerados e de difícil digestão, utilização de suplementos líquidos se os alimentos sólidos não forem tolerados, e nutrição enteral e parenteral se necessário.


quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Asma

O que é asma?

A asma é uma doença que afeta os pulmões, sendo a de longo prazo mais comum em crianças. Asma causa episódios repetidos de respiração difícil, falta de ar, aperto no peito e tosse à noite ou de manhã cedo. A asma está com a pessoa todo o tempo, mas pode haver ataques de asma somente quando algo incomoda os pulmões..

Sabemos que o histórico familiar contribui para as chances de ter asma, mas na maioria dos caso não sabe-se o que causou o desenvolvimento da doença. Também não sabe-se qual a cura pra asma. Pode-se controlar a asma ao conhecer os sinais precoces dos ataques, evitar coisas que desencadeiam um ataque de asma e ao seguir aos orientações médicas. Quando você controla a asma não tem sintomas como respiração difícil e tosse, e dormirá melhor, não perderá dias de escola ou trabalho, será capaz de participar de atividades físicas e não terá que visitar o hospital.

Como é o diagnóstico?

Asma pode ser difícil de diagnosticar, especialmente em crianças de menos de 5 anos de idade. Exames físicos regulares que incluem verficação de alergias e da função pulmonar podem ajudar no diagnóstico correto.

O profissional da saúde ao tentar diagnosticar a asma fará perguntas sobre tosse, especialmente tosse noturna, e se os problemas de respiração são piores depois de atividade física ou durante um determinado período do ano. Também pode ser perguntado sobre outros sintomas, como aperto no peito, respiração difícil e resfriados que durem mais de 10 dias. O profissional da saúde também perguntará sobre o histórico familiar de asma, alergia e outros problemas respiratórios, sobre ambiente de sua casa.

O que é um ataque de asma?

Durante um ataque de asma as vias aéreas, caminhos que carregam o ar aos pulmçoes, fica inflamadas e inchadas. Os músculos aoredor das vias aéreas enrijecem e menos ar vai aos pulmçoes. Forma-se excesso de muco nas vias aéreas, as obstruindo ainda mais. O ataque de asma pode incluir tosse, aperto no peito e problema para respirar.

Causas do ataque de asma

Exposições ao fatores no ambiente, como ao ácaros, cigarro, poeira, poulição, etc, podem engatilhar um ataque de asma.

Tratamento para asma

Você pode controlar a asma e evitar um ataque ao tomar os remédios prescrevidos pelo seu médico e evitar fatores ambietais que podem causar ataques. Também é da mesma forma importante remover do seu ambiente os fatores que possam causar ataque de asma e piorá-la.

sábado, 3 de outubro de 2009

O que é colesterol

O colesterol é uma substância encontrada em todas as células do corpo. O corpo precisa de alguma quantidade de colesterol para funcionar corretamente. O organismo precisa do colesterol para fabricar hormônios, vitamina D e substâncias que ajudam a digerir a comida. O corpo fabrica todo o colesterol que precisa e ele também está presente em alimentos.

Tipos de colesterol

Tal qual azeite e vinagre, o sangue e colesterol não se misturam. Para viajar pela corrente sanguínea o colesterol é carregada em pequenos pacotes chamado lipoproteínas. Essas lipoproteínas são feitas de gordura. Dois tipos de lipoproteínas carregam o colesterol através do corpo: LDL e HDL. É importante ter quantidades saudáveis de ambas.

Tipos de colesterol - lipoproteína de baixa densidade (LDL)

A lipoproteína de baixa densidade (LDL) é conhecida como o mau colesterol. Altos níveis desse tipo de colesterol ocasiona acúmulo placas nas artérias. Quanto maior for o nível desse tipo de colesterol no sangue, maiores serão as chances da pessoa ter doença cardíaca.

Tipos de colesterol - lipoproteína de baixa densidade (LDL)

A lipoproteína de alta densidade (HDL) é conhecida como o bom colesterol. O HDL carrega colesterol de outras partes do corpo de volta para o fígado. O fígado então remove o colesterol do organismo. Quando maior for o nível de HDL, menores serão as chances da pessoa desenvolver doença cardíaca.

Perigos do colesterol alto no sangue

Muito colesterol no sangue pode ser uma ameaça séria à saúde. Pessoas com alto nível de colesterol no sangue têm maior chance de desenvolver doenças cardíaca. O colesterol sanguíneo alto não provoca sintomas por si mesmo, desta forma muitas pessoas não sabem que seus níveis de colesterol estão altos.

Colesterol pode se acumular em forma de placas nas paredes das artérias. Como o tempo, as placas podem estreitar as artérias ocasionando arteriosclerose. Artérias especiais, chamadas coronárias, levam sangue ao coração. O acúmulo de placas nessas artérias pode diminuir ou parar o fluxo de sangue ao coração. Essa condição é conhecida como doença das artérias coronárias. Áreas com grandes placas poden ocasionar dor no peito chamada angina, a qual acontece quando o coração não consegue obter suficiente sangue rico em oxigênio. Angina é um sintoma comum da doença das artérias coronárias.

Algumas placas têm uma cobertura fina que pode romper liberando colesterol e gordura na corrente sanguínea. A liberação de colesterol e gordura pode fazer o sangue coagular. Os coágulos podem bloquear o fluxo sanguíneo cansando angina ou ataque cardíaco.

Abaixar os níveis de colesterol no sangue diminui as chances de ter um rompimento de placa e ataque cardíaco. Diminuir o colesterol sanguíneo também pode reduzir ou até parar a formação de placas.

Pessoas têm excesso de colesterol no sangue por causa da dieta e pela taxa na qual o colesterol é processado no organismo. A maioria do excesso de colesterol vem da dieta. Teste de sangue pode ser feito para checar o colesterol total, os tipos LDL e HDL e outros tipos de gordura no sangue como triglicerídeos. Caso seja descoberto que o colesterol está alto, o médico pode receitar remédios e mudanças no estilo de vida como dieta, controle de peso e exercícios físicos.

domingo, 27 de setembro de 2009

Coração de atleta

Olhando de fora, o coração de um atleta que corre ou nada com freqüência apresenta praticamente as mesmas dimensões encontradas em um indivíduo sedentário e com hipertensão arterial. Por que, então, o segundo está mais sujeito a um ataque cardíaco do que o primeiro?
Para tentar responder à intrigante pergunta, pesquisadores das universidades de Duke e da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, resolveram fazer uma série de estudos em ratos de laboratório. Um dos pontos analisados foi a importância do tempo de exposição ao estresse.
Depois de analisar o coração de animais que fizeram exercícios e de outros que desenvolveram hipertensão, os cientistas verificaram que, para o músculo cardíaco, importa menos a intensidade do estresse e mais a qualidade do evento.
Depois de sete dias de testes, o coração tanto de um grupo como de outro estava aparentemente do mesmo tamanho. Mas uma análise mais detalhada de ambos os músculos bastou para mostrar que, enquanto os corações dos atletas eram realmente saudáveis, o do outro grupo não poderia ser classificado da mesma forma.
Apesar de ter um tamanho um pouco maior do que o normal, o coração impactado pela hipertensão arterial não estava mais desenvolvido. Na realidade, foi como se tivesse sofrido um inchaço, com paredes finas. Estrutural e citologicamente, o músculo cardíaco do grupo dos camundongos que sofriam pressão alta apresentou uma série de anormalidades.
“Os resultados demonstram que não é a duração, mas sim a natureza do estresse a chave do problema”, explicou o cardiologista Howard Rockman, líder do estudo. O trabalho do grupo está publicado na edição de 1º de junho da revista científica Journal of Clinical Investigation.